Sunday, July 10, 2005

Se for ler,..leiam o texto anterior( q está melhor!!!

Anacolutos...

*Enfim, sobrevivi ao pau de arara (e ao ronco infernal do passageiro do meu lado) e cheguei de viagem. Minas, minhas minas, vai ser longe assim lá no Morro do Quiabo!!..aff, mas eu te amo ainda sim, e se não a amo como deveria, amo quem aí esta- e isto basta!

*Em meio a mais uma pesquisa em vão (do concurso q já tô considerando em vão) o telefone toca. Não reconheço quem é.
Sujeito oculto: Não sabe quem eu sou?
EU: Harley, Otavio, Rodrigo ( já q é para brincar de "guess who " sejamos rápido!)
Sujeito oculto: Um... começa com Alê.
EU:Alexandre!!!.. dou um sorrisin cínico comme il faut. Me chamou de burro, porra!...Só conheço um ALÊ-xandre, porra! Alevino q não seria!!!!

Tô numa época de vó... escuto tdo embassado, distante, igual.. Penso q o única voz estranha nesse momento está sendo a minha...

*Festinha pós telefone idiota. Encher o caneco de graça, rever velhos amigos, chorar, abraçar, confessar " q saudade"... motivos suficientes para eu sair do meu mofo. Então, fui.
Realmente lá estava a festa como previa - os amigos sumidos todos lá, a Brama gelada e for free mesmo, o povo animado...mas em meio a toda aquela cena, q há tempos não via - estranheza!
O saudosismo e a emoção simplesmente não vieram - e nem Eu, acho. Não estava ali, nem em lugar nenhum. Todos me olhando, acenando, e eu procurando onde eu estaria.
Então fui e peguei uma cerveja..talvez com um pouco de alccoll, melhoraria, ou pelos menos alguns sorrisos amarelos deveriam sair. Não sairam!
Os minutos foram passando e eu continuava não sei onde...
Seria o longo tempo q não os via? O cansaço da viagem? Não sei...estava ali mais uma vez com minhas idiossincrasias, densidades...sozinho.

*Reflexões- não é a primeira, nem a segunda vez de momento blasé em festas..acho q já perdi as contas...ou acho q já nem sei a ultima festa q realmente prestou( para mim, digo). E nem falo do dia-a-dia( já se habituou com sua insignificância...) Não sei quando isso vai parar, talvez volte a pensar na idéia do analista...mas a única certeza q ainda tenho é q a cada dia q passa sei menos, sinto menos, vivo menos... como já havia dito, vida inanimada, inerte, perdida - nem feita, nem vista.

*Deixe eu parar por aqui..antes q isso vire um muro das lamentações ou um divã!
E como disse...LEIA O OUTRO TEXTO...ISSO AQUI NÃO PASSOU DE UM DESABAFO!

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