Tuesday, May 30, 2006

Chopin is not enough.... Malboro, maybe!!!

...e chopin diante da sua suprema magnificência não foi bom o suficente diante da Nicotina, do Arsenico e de mais méia dúzia de substância!!! Sem, cigarros, nem Chopin segurou minha bola...e penso com total certeza q o conto vai ser reescrito.( NAO ESTE, O ANTES DESSE!!!)

Alguns anacolutos:

"E sua mão pesada caída sobre seu pênis flácido, insignificantemente.
-As pessoas falam mutio sobre sexo, e estupidamente não dizem nada. Mesmo porque sua genitália não tem mais sentindo algum.
-Acho que as de trinta falam muito.
-Sim, realmente as de trinta... ultimamente só elas que falam, né?! A adolência agora é deles!!!
-Por favor, vire um pouco o video para meu lado, já estou com torcicolo de ficar virando o pescoço.
-Assim?
-Sim, desse lado está ótimo.
- Será que a webcam dele está funcionando? Há meia hora ele nao levanta essa mão desse pinto morto!


GIOVANA O CONTO Q TE FALEI, EH O DE BAIXO VIU!!!

PS- adooooooro, todas essas interferências que a internet proporciona...como diria alguem "acho digno!!"..ahahah...
bem, se em nada mais dizem minhas palavras...QUE ELAS SIRVAM ENTÃO PARA RECADOS!!!

Nem Chopin se faz suficiente diante do meu malboro

Monday, May 29, 2006

...e a menina depois de muito insistir enfim pode ir no grande passeio. Ansiosa, nem trocou os sapatos, de sandálias mesmo levantou afoita do chão, limpou a boca com a palma húmida da mão e bateu a poeira do vestido
_Sim, senhor, estou pronta. Agora, me diga senhor, como vou no grande passeio?
Ele olhou obtuso para a menina... ela era uma criança de laços de fita ainda, mas como os garotos sempre os são, muito decidida.
_Ora, mas vc é uma moleca!
_ O senhor acabou de me permitir... vou sim!
O velho coçou a cabeça... "nunca foram as meninas, por que agora, deveriam ir?!"... sua cabeça dura de homem já acostumado com o tempo não estava muito dispota a rever modernidades.. "e já sou velho, sempre foi assim".Mas, extraordinariamente hoje ele estava conturbado com aquela menina tão decidida.
-Tudo bem, vamos então. - o senhor olhou no seu velho relógio de prata de lei, a hora já estava correndo e se não fossem agora, o tempo passaria... afinal, os meninos já deveriam estar todos lá suados e sujos esperando o passeio.
E entao, sairam dali... a rua era de pedras e ia até as últimas casas do vilarejo. Depois só havia chão de terra batida e, mais um pouco adiante, o vale. A menina nunca tinha ido à esse passeio, motivo pelo qual quase se explodia agora de ansiedade. Desde de muita pequena escutara conversas escondidas sobre esse "passeio dos meninos", mas como foi dito - sempre foram escondidas. Era um assunto quase proibido, nunca ninguém tratava muito dele, e quando tratava definitivamente não era perto das crianças. Estas por sua vez, se não se escondessem nas quinas das portas ou nos cantos dos muros, nunca ouviriam.
"Os meninos", aqueles que iam no passeio, ninguém conhecia... com o tempo, um ou outro era relatado, mas o tempo já havia passado, e ningúem se lembravam deles..ou onde estavam. A única certeza que todos tinham, ou as crianças pelo menos, que esse passeio nem a melhor brincadeira do mundo se comparava Era uma coisa única, que todos as crianças ficavam de olhos arregalados e brilhando em pensar.
O percuso de pedras já havia acabado, as casinhas brancas de porta colorida ficaram para trás e de agora em diante as copas das árvores eram mais grossas e o mato mais espesso. O sol aquecia suave enquanto o vento soprava uma música delicada e triste de piano naquele fim de dia.
Nesse momento, outros sons começaram a percorrer aquele vale, não mais apenas os dos próprios passos da menina e do velho. Eram passos fortes, quebrando os galhos do chão, e balançando os folhas das plantas.
-São os meninos - disse o velho com um ar de entendimento e calma.
A menina não disse nada, olhava para todos os lados mas nada via. Um ou outro vulto, mas nada que ela pudesse diferir de um menino com um bicho.
O passos dos meninos foram aumentando, e o som suave de piano que o vento há pouco tocava, deu lugar à um rítmo gritante e desesperado de sons pesados. Os vultos deram lugar a vários meninos que corriam ligeiro... eles corriam por todos os lados, vinham de todos os cantos, uma fauna louca e apressada de meninos cortava o vale em todos os sentidos.
O medo de toda aquela coreografia que se desenrolava a sua frente começou a tomar lugar da sua ansiedade, e se não fosse a distância que eles haviam percorrido, a menina já teria voltado para trás.
Mas enfim, chegam ao lugar esperado. As árvores com todos os seus tons de verdes e marrons deram lugar à um verde único, formado por imensas serras e depressões - eles estavam no alto do vale e diante daquela grande imagem, só existia o vale e o céu.
Os meninos, todos, como era de se esperar já estavam ali. E afoitos também, como o velho relatara. Mas algo de diferente, a menina notara. Os meninos não estavam sós, como ela esperava. Para sua grande surpresa - todos acompanhados!
Não eram seus pais, nem suas mães, nem talvez um parente...eram velhos. Velhos como o senhor do seu lado, com o rosto traçado por rugas e a cabeça bem alva.
- Bem, não vamos nos demorar então.
-Sim, sim, quando começamos?
- Já minha criança, já.
E entao, nesse momento todos os outros senhores foram falar aos meninos, cada um com o seu.
- Mas saiba de algo, eu aqui como disse só vim trazer você. Daqui em diante você terá que ir sozinha. Isto é um passeio de meninos, e os velhos aqui nao tem mais força para isso. Nós há muito tempo já fizemos esse passeio.
A menina atenciosa olhava para ele bem dentro dentro dos seus olhos, nao queria perder um só minuto nem nenhuma informação.
-Pois bem, agora é o momento!
Todos os meninos caminharam para mais próximo da decida do vale, de onde partia uma longa estrada serra abaixo e logo se perdia num verde intenso. Eles estão todos olhando para cima, o sol fraco bate ainda nas suas cabeças.
_Vá, faça como eles, olhe para cima também, menina... e quando eu mandar corra, corra o máximo que suas forças permitirem, corra com garra e solte seus braços que o vento vai suave lhe dar asas e velocidade... corra sem medo, que uma alegria intensa vai levá-la.
E finalmente ela olhou para cima, um brilho suave adentrou seu olhar... o sol a fitava com leveza... um ar fresco e doce percorria suas narinas e um aroma de cerejas enchia sua boca de sabor. O senhor então tirou um objeto meio brilhoso, em tom prateado do bolso. Ela estava tão vidrada que só percebeu o brilho do objeto... tudo estava tão lindo e novo como ela sonhava.
Uma pontada firme a invade o peito. Nao era dor, não era pancada, mas era forte, intenso. Ela imóvel nao decodifica a sensação, e o impacto inicial dá lugar a uma leveza intensa.
_Corra!
E antes mesmo que pudesse escutar o fim da palavra, ela começou a correr. Correndo feliz como os meninos, descendo o vale... galhos e plantas percorrendo seu rosto, enquanto o vento lhe concedia cada vez mais velocidade...a cada momento estava mais leve, e seu corpo corria para frente enquanto seus braços voavam pelo ar... corria, seu pulmão não segurava todo o ar que respirava, e sua boca aberta, sorria... cada vez menos denso o seu corpo quase se misturava ao próprio ar, decendo o vale numa brisa fina...já não via mais os meninos.. agora era só ela, o vento e o vale, correndo..correndo... sentindo a maior sensação da sua vida, a mais grandiosa felicidade...correndo.... e seu sangue, seus orgãos... todos deixados para trás.